Oluwatosin Tolulope Ajidahun ressalta que a nutrição é um dos pilares da saúde reprodutiva feminina e que alguns nutrientes possuem papel decisivo na capacidade de conceber. Entre eles, os ácidos graxos ômega-3 se destacam por seus efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e reguladores hormonais. Muito além de contribuírem para a saúde cardiovascular e cerebral, esses compostos também atuam diretamente na ovulação, na qualidade dos óvulos e na preparação do útero para uma possível gestação. Ao compreender a relevância desse nutriente, torna-se possível adotar estratégias alimentares que favoreçam o equilíbrio reprodutivo e aumentem as chances de engravidar.
O impacto do ômega-3 no equilíbrio hormonal feminino
Os hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona, são fundamentais para a ovulação. De acordo com Tosyn Lopes, o consumo adequado de ômega-3 auxilia na regulação desses hormônios, promovendo ciclos menstruais mais estáveis e favorecendo a liberação de óvulos maduros. Esse aspecto é especialmente importante para mulheres que enfrentam irregularidades menstruais, uma das principais causas de dificuldade para engravidar.
Em adição a isso, os ácidos graxos ômega-3 exercem um papel de destaque na redução da inflamação silenciosa do organismo. Condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP) e endometriose, frequentemente associadas à infertilidade, apresentam processos inflamatórios em sua base. O consumo regular desse nutriente pode amenizar tais reações, contribuindo para a normalização da ovulação e a preservação da saúde reprodutiva.

Benefícios do ômega-3 para a qualidade dos óvulos e do endométrio
A fertilidade feminina não depende apenas da ovulação, mas também da qualidade dos gametas liberados. Segundo Oluwatosin Tolulope Ajidahun, os ácidos graxos ômega-3 ajudam a proteger os óvulos contra o estresse oxidativo, fator que pode comprometer sua viabilidade. Ao reduzir a ação de radicais livres, esse nutriente preserva o DNA e favorece o desenvolvimento saudável dos embriões após a fecundação.
Outro ponto relevante é a ação positiva do ômega-3 sobre o endométrio, tecido que reveste o útero e recebe o embrião. A melhora na circulação sanguínea e na vascularização endometrial cria condições mais favoráveis para a implantação, aumentando a probabilidade de uma gestação bem-sucedida. Assim, o ômega-3 se mostra um aliado em diferentes etapas da reprodução: desde a liberação dos óvulos até a fixação do embrião.
Fontes alimentares e suplementação equilibrada
Alcançar níveis adequados de ômega-3 depende, em grande parte, da dieta. Conforme aponta Tosyn Lopes, peixes de águas frias, como salmão, sardinha e atum, são as fontes mais ricas e biodisponíveis desse nutriente. Além deles, sementes de linhaça, chia e nozes oferecem boas concentrações, especialmente para quem adota dietas vegetarianas ou veganas.
Quando a ingestão por meio dos alimentos não é suficiente, pode-se recorrer à suplementação. Entretanto, o uso de cápsulas de óleo de peixe ou óleo de algas deve ser feito com acompanhamento médico ou nutricional, já que doses excessivas podem provocar efeitos indesejados, como alterações na coagulação sanguínea. O equilíbrio é essencial para que o ômega-3 atue de forma benéfica e segura.
Ômega-3: um aliado estratégico na jornada para a maternidade
Assim como explica Oluwatosin Tolulope Ajidahun, compreender a influência do ômega-3 na fertilidade é reconhecer que pequenas escolhas alimentares podem ter grande impacto na capacidade de engravidar. Esse nutriente não apenas regula hormônios e protege os óvulos, mas também cria um ambiente uterino mais receptivo, aumentando as chances de concepção natural ou assistida.
Assim, investir em uma dieta equilibrada e rica em ômega-3 deve ser visto como uma estratégia preventiva e complementar nos cuidados com a saúde reprodutiva. Muito além de um simples nutriente, ele é um aliado estratégico, capaz de transformar a jornada rumo à maternidade em um caminho mais saudável, consciente e promissor.
Autor: Plimp Malvern
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