Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva apresenta razões profundas para viver a fé católica com esperança e coragem.

Por que ainda vale a pena ser católico? Uma resposta para o nosso tempo

Plimp Malvern
Plimp Malvern
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Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva apresenta razões profundas para viver a fé católica com esperança e coragem.

Em meio a tantas transformações culturais, avanços tecnológicos e crises de sentido, muitos se perguntam se ainda vale a pena ser católico. Segundo o sacerdote Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, a fé cristã, herdada de gerações passadas e cultivada na tradição da Igreja, parece, para alguns, antiquada ou distante da realidade atual. No entanto, é justamente neste tempo fragmentado e sedento de verdade que a fé católica revela sua força: ela continua sendo um caminho de encontro com Deus, de sentido para a vida e de esperança para o mundo. 

Redescubra a beleza de uma fé que atravessa os séculos e continua a iluminar corações. Permita-se refletir sobre o valor perene do catolicismo e o que ele pode oferecer ao mundo — e à sua vida — hoje.

Por que ainda vale a pena ser católico em meio à crise de valores da sociedade?

Conforme o sacerdote Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, a resposta da fé católica às crises morais e culturais do nosso tempo não é uma fuga, mas uma presença ativa no mundo, iluminada pelo Evangelho. Em uma sociedade marcada pelo relativismo e pela instabilidade dos critérios éticos, a Igreja oferece uma bússola segura: a doutrina moral enraizada na dignidade da pessoa humana, na liberdade responsável e no bem comum. Ser católico, nesse contexto, é manter-se de pé diante do caos, firmando os passos sobre uma verdade que não muda com as modas ou ideologias.

Além disso, ainda vale a pena ser católico porque a fé cristã não se resume a regras ou obrigações, mas é, antes de tudo, uma resposta livre e amorosa ao chamado de Deus. A moral católica não impõe fardos desnecessários, mas propõe uma vida plena, coerente e fecunda. Mesmo quando contracultural, o testemunho cristão é sempre um ato de amor ao próximo e de serviço à verdade, sinalizando ao mundo um horizonte mais alto de realização humana.

Como a fé católica responde às inquietações existenciais do ser humano moderno?

A vida moderna, marcada pela pressa, pelo consumo e pela superficialidade, tem gerado uma crescente sensação de vazio interior. Muitos buscam respostas em diversas espiritualidades, mas encontram apenas paliativos momentâneos. A fé católica, com sua profundidade teológica e sua tradição mística, oferece um caminho sólido de encontro com o Transcendente. Nela, o ser humano descobre que é amado, chamado à comunhão e destinado à eternidade.

Ser católico é dizer sim ao amor de Deus — como lembra Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva.
Ser católico é dizer sim ao amor de Deus — como lembra Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva.

Como destaca o católico Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, os sacramentos da Igreja são sinais visíveis da graça invisível de Deus, e é por meio deles que Cristo continua a tocar a existência humana. A Eucaristia, por exemplo, não é apenas um rito, mas o próprio Jesus que se dá como alimento para a alma. O sacramento da Confissão, por sua vez, não é uma humilhação, mas uma libertação. Assim, a fé católica responde não com ideias abstratas, mas com gestos concretos de amor que transformam a vida.

Ademais, a tradição intelectual e espiritual da Igreja proporciona respostas racionais e vivenciais às grandes perguntas da existência: quem somos, de onde viemos, para onde vamos. Filósofos e santos católicos, como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e Santa Teresa d’Ávila, ensinam que a fé e a razão não se opõem, mas se complementam. Essa harmonia é uma das riquezas do catolicismo, capaz de formar consciências maduras e corações apaixonados por Deus.

De que modo a Igreja pode ser sinal de esperança e renovação hoje?

Apesar das suas imperfeições humanas, a Igreja permanece como sacramento de salvação e sinal do Reino de Deus no mundo. Ela é uma mãe que educa, corrige e acolhe, mesmo quando muitos se afastam ou se sentem decepcionados. Reconhecer os pecados da instituição não significa negar sua santidade, pois a Igreja é santa por causa de Cristo, mesmo que formada por pecadores. Ainda vale a pena ser católico porque a Igreja é um lugar de recomeços, de cura e de conversão constante.

A presença viva da Igreja nas periferias, nos hospitais, nas missões e nas escolas mostra que sua ação vai além das palavras. Milhares de católicos anônimos, leigos e consagrados, constroem o Reino de Deus com fidelidade e humildade, levando o amor de Cristo aos lugares mais esquecidos da sociedade. Ser católico é participar dessa grande obra de evangelização, dando sentido e beleza à própria vida.

Por fim, a esperança cristã é um dom que transforma a maneira como olhamos para o futuro. Mesmo diante das dores do mundo, a Igreja anuncia que Cristo venceu a morte e que o mal não terá a última palavra. Essa esperança, alimentada pela oração, pela Palavra e pela vida sacramental, é o que sustenta os fiéis nas tempestades. Por isso, como ressalta o sacerdote Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, ser católico é também ser portador de luz, mesmo nas noites mais escuras da história.

Autor: Plimp Malvern

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