A suplementação vitamínica se tornou um hábito comum entre pessoas que buscam saúde, beleza e disposição. Contudo, de acordo com o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, é fundamental entender quando o uso desses compostos é realmente necessário. Pois, a automedicação com suplementos pode trazer riscos graves à saúde além de gerar gastos desnecessários. Pensando nisso, neste artigo, você vai descobrir como diferenciar o uso adequado de vitaminas e os exageros incentivados por campanhas publicitárias.
Quando a suplementação de vitaminas é realmente necessária? Confira com Lawrence Aseba Tipo
Em determinados contextos clínicos, a suplementação de vitaminas é indispensável para restaurar o equilíbrio do organismo. Assim sendo, casos como anemia por deficiência de ferro, osteoporose associada à falta de vitamina D e distúrbios metabólicos exigem intervenção nutricional e médica. De acordo com Lawrence Aseba, pacientes submetidos a cirurgias, gestantes e idosos são perfis que frequentemente se beneficiam de doses controladas de vitaminas específicas.
Além disso, indivíduos com dietas restritivas, como vegetarianos ou veganos, podem precisar de vitamina B12, já que essa substância é encontrada majoritariamente em produtos de origem animal. Nesses casos, a avaliação médica se torna essencial para indicar o tipo, a dosagem e a duração do suplemento, evitando excessos prejudiciais, como pontua Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina.
Suplementos vitamínicos: quando são puro marketing?
Muitas campanhas incentivam o consumo indiscriminado de multivitamínicos com promessas de energia, imunidade e melhora no desempenho físico e cognitivo. Contudo, grande parte dessas alegações não se sustenta em evidências científicas robustas. Sem contar que pessoas com alimentação equilibrada raramente precisam de suplementação, pois obtêm a quantidade necessária de micronutrientes por meio dos alimentos.
Isto posto, o excesso de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, pode inclusive causar toxicidade. Entre os sintomas estão náuseas, fraqueza, dores de cabeça e, em casos mais graves, danos ao fígado e rins. Dessa forma, o urologista Lawrence Aseba Tipo destaca que o consumo desnecessário dessas substâncias deve ser evitado, principalmente sem prescrição adequada. Ou seja, o marketing exagerado pode mascarar riscos à saúde e levar a um comportamento de consumo compulsivo e sem propósito.
Os sinais de que você precisa suplementar
Nem sempre é fácil identificar a deficiência de vitaminas apenas com sintomas. Contudo, alguns sinais persistentes podem indicar a necessidade de investigação médica:
- Cansaço frequente sem causa aparente
- Queda de cabelo e unhas fracas
- Palidez e tonturas
- Alterações na visão noturna
- Fraqueza muscular e dores ósseas
Esses indícios podem estar ligados a carências específicas e devem ser avaliados por exames laboratoriais. Entretanto, conforme ressalta Lawrence Aseba, apenas o diagnóstico clínico pode confirmar a real necessidade de reposição vitamínica. Então, lembre-se: evitar a automedicação é uma forma de preservar o equilíbrio do corpo e a eficácia dos tratamentos.
Como saber se você está sendo influenciado pelo marketing?
A popularização dos influenciadores digitais e o avanço da publicidade nas redes sociais têm contribuído para o aumento do consumo impulsivo de suplementos. Mas como diferenciar informações confiáveis de propagandas disfarçadas? A seguir, separamos algumas práticas relevantes:
- Desconfie de promessas muito genéricas e milagrosas;
- Busque fontes científicas e profissionais de saúde credenciados;
- Evite seguir rotinas de suplementação indicadas por celebridades sem embasamento;
- Lembre-se de que nem tudo que é natural é inofensivo;
- Consulte seu médico antes de começar qualquer nova substância.
Escolha com consciência, priorize sua saúde
Em última análise, suplementar vitaminas pode ser uma decisão eficaz, desde que baseada em critérios clínicos e avaliação médica adequada. Entretanto, o consumo sem necessidade, incentivado por estratégias de marketing, pode causar mais prejuízos do que benefícios. Ou seja, a responsabilidade sobre o que consumimos deve vir acompanhada de informação e orientação. Portanto, antes de comprar qualquer frasco colorido, pergunte-se: você realmente precisa disso?
Autor: Plimp Malvern
